sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Atividades - 3º ano D

ATIVIDADES STE – TERCEIRO ANO D – NOTURNO
CONTEÚDO: LITERATURA CONTEMPORÂNEA

PROCEDIMENTOS: consultar sites e blogs para responder as questões; colocar as referências da pesquisa e salvar nas pastas, individualmente. Registrar nos cadernos: Aula na Ste com exercícios sobre Literatura Contemporânea.

PARTE I - CARACTERÍSTICAS E CONTEXTO HISTÓRICO
1-Pesquise em sites os principais acontecimentos do contexto histórico da Literatura Contemporânea. Liste-os.
2-Observe a imagem formada do poema concreto:


a)Qual a semelhança entre a imagem formada e o conteúdo do poema?
b)O conteúdo do poema é uma crítica ou uma manifestação? A quem?
c)Explique o motivo do autor utilizar nos versos algumas palavras em destaque.

3-Pesquisar  que foi o Concretismo e os poemas concretos  Ovonovelo e Terra e a seguir, responda:
3.1-Quem são seus os autores, respectivamente?
3.2-A qual movimento da Literatura Contemporânea pertenceram?


4-Escolha UM poema concreto, cole-o aqui e explique a similaridade entre a forma e o conteúdo do mesmo.

5- Em relação às outras manifestações da poesia, integrante da Literatura Contemporânea,  como foram classificadas e quais as principais características?
Ex: Poesia Marginal; Poesia Práxis; Concretismo.

6-Explique o lema: Brasil, ame-o ou deixe-o!

PARTE II- AUTORES E OBRAS
7-Quem são os principais representantes da prosa na Literatura Contemporânea?

8-Quais os principais temas de suas obras?

- Leia o poema e responda as questões:
Tratado geral das grandezas do ínfimo
(Manoel de Barros)
A poesia está guardada nas palavras — é tudo que eu sei.
Meu fado é o de não saber quase tudo.
Sobre o nada eu tenho profundidades.
Não tenho conexões com a realidade.
Poderoso para mim não é aquele que descobre ouro.
Para mim poderoso é aquele que descobre as insignificâncias (do mundo e as nossas).
Por essa pequena sentença me elogiaram de imbecil.
Fiquei emocionado.
Sou fraco para elogios.
9-Explique o primeiro verso do poema: A poesia está guardada nas palavras — é tudo que eu sei.
R:

10-O autor faz uma comparação entre quem realmente detém o poder e quem aparenta tê-lo. Copie os versos em que estão feitas tais comparações.
R:


11-Que sentimentos são expressos pelo autor no poema?
R:

12-Ao fazer tal comparação (questão 08), o autor foi tratado de  imbecil e entendeu isso como elogio. Como isso se explicaria?
R:


terça-feira, 24 de outubro de 2017

Barroco e Arcadismo - Primeiro Ano G

***Consulte sites como por exemplo:
https://www.resumoescolar.com.br/;
https://www.estudopratico.com.br;
www.infoescola.com.br;
www.brasilescola.com.br;
www.soliteratura.com.br;
barrroco-barroco.blogspot.com/

e responda as questões nos cadernos.


  1. Quando e onde começou o Barroco no Brasil?
  2. Quais são as principais características do Barroco no Brasil?
  3. Quem são os principais representantes desse período nas artes, escultura e Literatura?
  4. Explique quem foi Gregório de Matos Guerra.
  5. Explique como se deu o início do Arcadismo  no Brasil.
  6. Quais as principais características do Arcadismo?
  7. Quem são seus principais representantes na Literatura?
  8. Explique quem foi Tomás Antonio de Gonzaga.
  9. Sobre a obra "Marília de Dirceu", responda:a quem o autor referia-se através das personagens?
  10. Por que é considerada uma autobiografia? Em quantas partes é dividida? Faça um resumo sobre a mesma.

domingo, 15 de outubro de 2017

SIMBOLISMO E PARNASIANISMO - 2º Ano E

MATERIAL DE APOIO – 2º ANO E

SIMBOLISMO E PARNASIANISMO

O Parnasianismo e o Simbolismo surgiram na França em 1866 com a publicação da revista Parnasse Contemporain.
As duas escolas literárias têm ideologias opostas, mas compartilham a preocupação com a linguagem e apresentam refinamento formal.
Simbolismo
Os escritores do Simbolismo eram representantes de um grupo social contrário ao cientificismo retratado na segunda metade do século XIX e cujo objetivo era o resgate das características do Romantismo.
Os principais representantes do Simbolismo europeu estavam na escola francesa: Rimbaud, Mallarmé e Verlaine.

Poesia Simbolista
A poesia simbolista utilizava uma linguagem contrária ao objetivismo do Realismo. Assim, sugeria a realidade se utilizando de símbolos, metáforas, sinestesias e recursos sonoros. O objetivo era reproduzir o mundo interior, sem lógica, antissocial e intuitivo.

Características do Simbolismo
Subjetivismo
Linguagem vaga e fluída
Preferência do soneto
Misticismo e realidade
Pessimismo
Interesse pelas zonas profundas da mente
Gosto pelo mistério e a morte
Retomada de elementos da tradição romântica
Linguagem precisa
Linguagem objetiva
Linguagem culta
Racionalismo

Simbolismo: Características e Contexto Histórico

O Simbolismo foi um movimento literário ocorrido a partir do fim do século XIX e que termina no Modernismo.
Com a proposta de oposição ao Realismo, surge na França como reação ao materialismo e ao cientificismo.
Contexto Histórico
A força do Simbolismo está no arrefecimento dessas correntes materialistas e cientificistas. É o auge da evolução burguesa, com a disputa das grandes potências pela diversificação de mercados, de consumidores e matéria-prima.
O processo industrial é alavancado pela unificação da Alemanha, em 1870, e da Itália, no ano seguinte. É o momento do neocolonialismo que fragmenta a África e a Ásia para as grandes potências mundiais.
Também esse é o momento em que se projetam os fatores que irão desencadear a Primeira Guerra Mundial.
Nas artes, a projeção é de frustração, medo e desilusão e o Simbolismo surge como uma forma de negar a realidade subjetiva. Renascem, assim, os ideais espiritualistas.
O Simbolismo passa a ser a rejeição ao mecanicismo por meio do sonho, da tendência cósmica e do absoluto.
Abrange a camada da sociedade que está à margem do processo de avanço tecnológico e científico promovido pelo capitalismo.
O movimento é marcado pela busca do homem pelo sacro e de um sentimento de totalidade que faz da poesia uma espécie de religião.

Simbolismo no Brasil

O simbolismo no Brasil surge em 1893, com a publicação de "Missal" e "Broquéis", de Cruz e Souza, considerado o maior representante do movimento no país, ao lado de Alphonsus de Guimarães.
Características do Simbolismo
Não-racionalidade
Subjetivismo, individualismo e imaginação
Espiritualidade e transcendentalidade
Subconsciente e inconsciente
Musicalidade e misticismo
Figuras de linguagem: sinestesia, aliteração, assonância

Autores Brasileiros Simbolistas
Cruz e Sousa (1861-1898)
Considerado o precursor do simbolismo no Brasil, João da Cruz e Sousa foi um poeta brasileiro nascido em Florianópolis.
Sua obra é marcada pela musicalidade e espiritualidade com temáticas individualistas, satânicas, sensuais. Suas principais obras: Missal (1893), Broquéis (1893), Tropos e fantasias (1885), Faróis (1900) e Últimos Sonetos (1905).
Alphonsus de Guimarães (1870-1921)
Um dos principais poetas simbolistas do Brasil, Afonso Henrique da Costa Guimarães possui uma obra marcada pela sensibilidade, espiritualidade, misticismo, religiosidade, com temas como a morte, a solidão, o sofrimento e o amor.

Sua produção literária apresenta características neorromântico, árcades e simbolistas. Suas principais obras: Setenário das dores de Nossa Senhora (1899), Dona Mística (1899), Kyriale (1902), Pastoral aos crentes do amor e da morte (1923).
Augusto dos Anjos (1884-1914)
Augusto dos Anjos foi um dos grandes poetas brasileiros simbolistas, embora, muitas vezes, sua obra apresente características pré-modernas.
Patrono da cadeira número 1 da Academia Paraibana de Letras, publicou um livro intitulado "Eu" e foi chamado de "Poeta da morte" uma vez que seus poemas exploram temas sombrios.

Parnasianismo
O Parnasianismo defendia o princípio da "arte pela arte". Os poetas dessa escola literária acreditava que não era meta da poesia retratar os problemas sociais e humanos, mas alcançar a perfeição.
Poesia Parnasiana
A poesia parnasiana propunha um retorno ao clássico, o belo na arte e a perfeição formal. Primava pelos sentimentos contidos e temas como a natureza, o amor, o tempo e objetos de arte.

Características do Parnasianismo
Arte pela arte
As rimas na poesia parnasiana são raras
Vocabulário é culto
Preferência pelo soneto e descrições
Presença da mitologia greco-latina.

Parnasianismo: Características e Contexto Histórico
O Parnasianismo é um movimento literário surgido na mesma época do Realismo, no século XIX. De influência e tradição clássica, tem origem na escola francesa. Manifesta-se a partir da ao fim da década de 1870, sendo registrado até a Semana de Arte Moderna de 1922.
De postura antirromântica, o Parnasianismo é baseado no culto pela forma – forma perfeita -, na impassibilidade e impessoalidade, na poesia universalista e o racionalismo.
Os autores parnasianos criticavam a simplicidade da linguagem, a valorização da paisagem nacional e o sentimentalismo. Era, para eles, uma forma de subjugar os valores da poesia.
A proposta inovadora era de uma poesia de linguagem rebuscada, racional e perfeita do ponto de vista formal. Acreditavam que, se estivesse apoiados no modelo clássico poderiam contrapor os exageros e a fantasia típica do movimento literário Romantismo.

Parnasianismo no Brasil

O Parnasianismo no Brasil teve como marco inicial a publicação da obra "Fanfarras", de Teófilo Dias, em 1882.
Os mais importantes escritores brasileiros do período formavam a chamada "Tríade Parnasiana" composta por Olavo Bilac, Alberto de Oliveira e Raimundo Correia.
Os escritores parnasianos buscavam o sentido para a existência humana por meio da perfeição estética. Por isso, a preocupação residia na "Arte pela Arte", ou seja, a forma como caraterística principal da poesia.
Características do Parnasianismo
Arte pela arte
Objetivismo e universalismo
Cientificismo e positivismo
Temas baseados na realidade (objetos e paisagens), fatos históricos, mitologia grega e cultura clássica
Busca da perfeição
Sacralidade e o culto à forma
Preocupação com a estética, metrificação, versificação
Utilização de rimas ricas e palavras raras
Preferência por estruturas fixas (soneto)
Descrição visual bem detalhada

Escritores Parnasianos Brasileiros
Teófilo Dias (1854-1889)
Teófilo Odorico Dias de Mesquita, sobrinho do poeta Gonçalves Dias, foi professor, jornalista, advogado e poeta brasileiro.
Patrono da cadeira 36 na Academia Brasileira de Letras, em 1882 publicou "Fanfarras", obra que marca o início do parnasianismo no Brasil.
Outras obras que merecem destaque: Flores e Amores (1874), Cantos Tropicais (1878), Lira dos Verdes Anos (1878), A Comédia dos Deuses (1888).

Olavo Bilac (1865-1918)
Um dos grandes escritores parnasianos, Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac, conhecido como "Príncipe dos Poetas Brasileiros", foi jornalista, tradutor, poeta e um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras.
Sua obra é caracterizada pela linguagem clássica, com conteúdos: históricos, patrióticos, emotivos, platônicos e sensuais. Vale lembrar que o Hino à Bandeira do Brasil foi escrito por Olavo Bilac.

Suas principais obras são: Poesias (1888), Crônicas e Novelas (1894), Crítica e Fantasia (1904), Conferências Literárias (1906), Dicionário de Rimas (1913), Tratado de Versificação (1910), Ironia e Piedade (1916) e Tarde (1919).

Alberto de Oliveira (1857-1937)
Antônio Mariano de Oliveira, mais conhecido pelo pseudônimo "Alberto de Oliveira", foi um poeta, professor, farmacêutico e um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras.
Publicou sua primeira obra “Canções Românticas” em 1878. A despeito desse livro apresentar características românticas, Alberto de Oliveira foi um exímio poeta parnasiano cuja obra é caracterizada por temáticas e estruturas parnasianas, por exemplo, descrição minuciosa, composição de retratos, quadros e cenas.
Suas obras que merecem destaque são: Meridionais (1884), Versos e Rimas (1895), Poesias (1900), Céu, Terra e Mar (1914), O Culto da Forma na Poesia Brasileira (1916).

Raimundo Correia (1859-1911)
Raimundo da Motta de Azevedo Corrêa foi um juiz, poeta e um dos fundadores do Sodalício Brasileiro. Maranhense, publicou seu primeiro livro de poesias "Primeiros Sonhos" em 1879.
Sua obra apresenta características românticas, parnasianas e simbolistas. Dessa maneira, suas poesias possuem um caráter pessimista e subjetivo, ao mesmo tempo que apresentam grande preocupação métrica. Outras obras que merecem destaque são: Sinfonias (1883), Versos e Versões (1887), Aleluias (1891), Poesias (1898).