quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Conteúdo para Exame Final - Vespertino - ADA

LITERATURA

3º ANO C

  • MODERNISMO (PROSA E POESIA): 1ª, 2ª E 3ª FASE;
  • VANGUARDAS EUROPEIAS;
  • LITERATURA CONTEMPORÂNEA: CONTEXTO HISTÓRICO; AUTORES E OBRAS; CONCRETISMO;MANIFESTAÇÕES ARTÍSTICAS.
2º ANO C

  • ROMANTISMO;
  • REALISMO;
  • NATURALISMO;
  • PARNASIANISMO;
  • SIMBOLISMO
  • CONTEXTO HISTÓRICO, AUTORES E OBRAS; CARACTERÍSTICAS DE TODOS OS PERÍODOS ACIMA CITADOS.
1º ANO E
  • CLASSICISMO;
  • BARROCO;
  • ARCADISMO;
  • CONTEXTO HISTÓRICO, AUTORES E OBRAS; CARACTERÍSTICAS DE TODOS OS PERÍODOS ACIMA CITADOS.
LÍNGUA PORTUGUESA

1º ANO D e E

  • CLASSE DE PALAVRAS;PREPOSIÇÃO; INTERJEIÇÀO; CONJUNÇÃO; ADJETIVO; ADVÉRBIO E SUBSTANTIVO;
  • LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO;
  • NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO: REGRA DO HIFEN E ACENTUAÇÃO DAS PAROXÍTONAS.
8º ANO B

  • NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO: ACENTUAÇÃO E ORTOGRAFIA;
  • LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO;
  • DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

CONTEÚDOS PARA UNIFICADA NOVEMBRO/2013

LITERATURA

3º ANO C - VESPERTINO

  • Literatura Contemporânea (prosa e poesia)
  • Contexto Histórico
  • Características
  • Autores e Obras (Manifestações Artístisticas)
  • Concretismo - Análise de poema.
2º  ANO C - VESPERTINO

  • Parnasianismo
  • Contexto Histórico
  • Autores e Obras - Características
  • Simbolismo
  • Contexto Histórico
  • Autores e Obras - Características
1º ANO E - VESPERTINO

  • Barroco
  • Contexto Histórico
  • Autores e Obras
  • Arcadismo
  • Contexto Histórico
  • Autores e Obras
LÍNGUA  PORTUGUESA

1º ANO D  e E - VESPERTINO

  • Classe de Palavras: Advérbios; substantivos; conjunções e preposições
  • Definição e Aplicação em frases
  • Leitura e Interpretação de textos
8º ANO B - VESPERTINO
  • Leitura e  Interpretação de texto
  • Ortografia
  • Pontuação
  • Acentuação.


domingo, 3 de novembro de 2013

Análise de um poema de Paulo Leminski.


O assassino era o escriba

"Meu professor de análise sintática era o tipo do sujeito inexistente
Um pleonasmo, o principal predicado da sua vida
regular como um paradigma da primeira conjugação.
Entre uma oração subordinada e um adjunto adverbial,
Ele não tinha dúvidas: sempre achava um jeito assindético de nos torturar com um aposto.
Casou-se com uma regência.
Foi infeliz.
Era possessivo como um pronome.
E ela era bitransitiva.
Tentou ir para os EUA.
Não deu.
Acharam um artigo indefinido em sua bagagem.
A interjeição do bigode declinava partículas expectativas ,
conectivos e agentes da passiva , o tempo todo
Um dia, matei-o com um objeto direto na cabeça"


Neste poema, o autor usa de ironia e duplo sentido quando se refere aos termos empregados nas aulas de gramática, no tocante ao uso exaustivo de nomenclaturas. Para os alunos esses nomes complicados não dizem nada, principalmente quando devem resolver listas de exercícios que os deixam profundamente irritados a ponto de desejaram matar o professor com "um objeto direto na cabeça" 

É preciso, pois, que a gramática seja ensinada dentro de um contexto, levando o aluno a entender por que deve aprender os conteúdos e como usá-los na produção de texto.

Conteúdo na íntegra e Material disponível em: fatimalp.blogspot.com.br (acesso em 01/11/2013)


sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Para ler!!!!

Soneto de Fidelidade – Vinícius de Moraes
De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.

E assim quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa lhe dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

(Vinícius de Moraes)

No poema, o conflito da experiência amorosa, que se deseja eterna mas que se sabe perecível, resolve-se através de um novo prisma: o que conta no amor não é sua duração no tempo, já que a “chama” se apaga, mas sua intensidade. Fidelidade torna-se, então, capacidade de entrega total ao ser amado e ao sentimento do amor, no momento “infinito” em que acontece.

FONTE:professoramarialucia.wordpress.com

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

MATERIAL DE APOIO: CLASSE DE PALAVRAS

CLASSE DE PALAVRAS: DEFINIÇÃO E EXEMPLOS

SUBSTANTIVO  é dita a classe que dá nome aos seres, mas não nomeia somente seres, como também sentimentos, estados de espírito, sensações, conceitos filosóficos ou políticos, etc.
Classificação dos Substantivos:

1-  Substantivos Comuns e Próprios
Substantivo Comum: é aquele que designa os seres de uma mesma espécie de forma genérica.

Por exemplo: cidade, menino, homem, mulher, país, cachorro.
Estamos voando para Barcelona.
O substantivo Barcelona designa apenas um ser da espécie cidade. Esse substantivo é próprio.

1-Substantivo Próprio: é aquele que designa os seres de uma mesma espécie de forma particular.

Por exemplo: Londres, Paulinho, Pedro, Tietê, Brasil.

2 - Substantivos Concretos e Abstratos
Substantivo Concreto: é aquele que designa o ser que existe, independentemente de outros seres.

Obs.: os substantivos concretos designam seres do mundo real e do mundo imaginário.
          Seres do mundo real: homem, mulher, cadeira, cobra, Brasília, etc.

          Seres do mundo imaginário: saci, mãe-d'água, fantasma, etc.

Exemplo: Democracia, Andréia, Deus, cadeira, amor, sabor, carinho, etc.
Substantivo Abstrato: é aquele que designa seres que dependem de outros para se manifestar ou existir.

Pense bem: a beleza não existe por si só, não pode ser observada. Só podemos observar a beleza numa pessoa ou coisa que seja bela. A beleza depende de outro ser para se manifestar. Portanto, a palavra beleza é um substantivo abstrato.

Os substantivos abstratos designam estados, qualidades, ações e sentimentos dos seres, dos quais podem ser abstraídos, e sem os quais não podem existir.

Por exemplo: vida (estado), rapidez (qualidade), viagem (ação), saudade (sentimento). 
3 - Substantivos Coletivos
Substantivo Coletivo: é o substantivo comum que, mesmo estando no singular,
Principais Substantivos e Suas Formas Coletivas:
Formação dos Substantivos

4 - Substantivos Simples e Compostos
Substantivo Simples: é aquele formado por um único elemento.
Outros substantivos simples: tempo, sol, sofá, etc.
Veja agora:
O substantivo guarda-chuva é formado por dois elementos (guarda + chuva). Esse substantivo é composto.
Substantivo Composto: é aquele formado por dois ou mais elementos.
Outros exemplos: beija-flor, passatempo.
5-Substantivos Primitivos e Derivados
Veja:
Meu limão meu limoeiro,
meu pé de jacarandá...

O substantivo limão é primitivo, pois não se originou de nenhum outro dentro de língua portuguesa.

Substantivo Primitivo: é aquele que não deriva de nenhuma outra palavra da própria língua portuguesa.
O substantivo limoeiro é derivado, pois se originou a partir da palavra limão.
Substantivo Derivado: é aquele que se origina de outra palavra.

ARTIGO – classe que abriga palavras que servem para determinar ou indeterminar os substantivos, antecedendo-os.
Classificação dos Artigos
Artigos Definidos: determinam os substantivos de maneira precisa: o, a, os, as.
Por exemplo: Eu matei o animal.
Artigos Indefinidos:  determinam os substantivos de maneira vaga: um, uma, uns, umas.
Por exemplo: Eu matei um animal.
Combinação dos Artigos É muito presente a combinação dos artigos definidos e indefinidos com preposições. Este quadro apresenta a forma assumida por essas combinações:

Preposições    Artigos
o, os     a, as     um, uns            uma, umas
a          ao, aos à, às     -           -
de        do, dos da, das dum, duns         duma, dumas
em       no, nos na, nas num, nuns         numa, numas
por (per)           pelo, pelos        pela, pelas        -          
Exemplo: o, a, os, as, um, uma, uns, umas.

ADJETIVO  – classe das características, qualidades. Os adjetivos servem para dar características aos substantivos.
Classificação do Adjetivo
Explicativo: exprime qualidade própria do ser. Por exemplo: neve fria.
Restritivo: exprime qualidade que não é própria do ser. Por exemplo: fruta madura.
Formação do Adjetivo
Quanto à formação, o adjetivo pode ser:

ADJETIVO SIMPLES       Formado por um só radical.        Por exemplo: brasileiro, escuro, magro, cômico.
ADJETIVO COMPOSTO   Formado por mais de um radical.           Por exemplo: luso-brasileiro, castanho-escuro, amarelo-canário.
ADJETIVO PRIMITIVO    É aquele que dá origem a outros adjetivos.
Por exemplo: belo, bom, feliz,  puro.
ADJETIVO DERIVADO    É aquele que deriva de substantivos ou verbos.
Por exemplo: belíssimo, bondoso, magrelo.
Exemplo: querido, limpo, horroroso, quente, sábio, triste, amarelo, etc.

PRONOME – Palavra que pode acompanhar ou substituir um nome (substantivo) e que determina a pessoa do discurso.
Existem seis tipos de pronomes: pessoais, possessivos, demonstrativos, indefinidos, relativos e interrogativos.
Pronomes Pessoais: São aqueles que substituem os substantivos, indicando diretamente as pessoas do discurso. Quem fala ou escreve assume os pronomes eu ou nós, usa os pronomes tu, vós, você ou vocês para designar a quem se dirige e ele, ela, eles ou elas para fazer referência à pessoa ou às pessoas de quem fala.Os pronomes pessoais variam de acordo com as funções que exercem nas orações, podendo ser do caso reto ou do caso oblíquo.
Pronome Reto: Pronome pessoal do caso reto é aquele que, na sentença, exerce a função de sujeito ou predicativo do sujeito.
Por exemplo: Nós lhe ofertamos flores.
Os pronomes retos apresentam flexão de número, gênero (apenas na 3ª pessoa) e pessoa, sendo essa última a principal flexão, uma vez que marca a pessoa do discurso. Dessa forma, o quadro dos pronomes retos é assim configurado:

- 1ª pessoa do singular: eu

- 2ª pessoa do singular: tu

- 3ª pessoa do singular: ele, ela

- 1ª pessoa do plural: nós

- 2ª pessoa do plural: vós

- 3ª pessoa do plural: eles, elas

Exemplo: eu, nossa, aquilo, esta, nós, mim, te, eles, etc.
Pronome Oblíquo Átono

São chamados átonos os pronomes oblíquos que não são precedidos de preposição.
Possuem acentuação tônica  fraca.

Por exemplo:Ele me deu um presente.
O quadro dos pronomes oblíquos átonos é assim configurado:

- 1ª pessoa do singular (eu): me

- 2ª pessoa do singular (tu): te

- 3ª pessoa do singular (ele, ela): o, a, lhe

- 1ª pessoa do plural (nós): nos

- 2ª pessoa do plural (vós): vos

- 3ª pessoa do plural (eles, elas): os, as, lhes.
Pronome Oblíquo Tônico

Os pronomes oblíquos tônicos são sempre precedidos por preposições, em geral as preposições a, para, de e com. Por esse motivo, os pronomes tônicos exercem a função de objeto indireto da oração. Possuem acentuação tônica  forte.

O quadro dos pronomes oblíquos tônicos é assim configurado:

- 1ª pessoa do singular (eu): mim, comigo

- 2ª pessoa do singular (tu): ti, contigo

- 3ª pessoa do singular (ele, ela): ele, ela

- 1ª pessoa do plural (nós): nós, conosco

- 2ª pessoa do plural (vós): vós, convosco

- 3ª pessoa do plural (eles, elas): eles, elas.
Pronome Reflexivo
São pronomes pessoais oblíquos que, embora funcionem como objetos direto ou indireto, referem-se ao sujeito da oração. Indicam que o sujeito pratica e recebe a ação expressa pelo verbo.

O quadro dos pronomes reflexivos é assim configurado:

- 1ª pessoa do singular (eu): me, mim.
Por exemplo:
Eu não me vanglorio disso.
Olhei para mim no espelho e não gostei do que vi.
- 2ª pessoa do singular (tu): te, ti.
Por exemplo:
Assim tu te prejudicas.
Conhece a ti mesmo.
- 3ª pessoa do singular (ele, ela): se, si, consigo.
Por exemplo:
Guilherme já se preparou.
Ela deu a si um presente.
Antônio conversou consigo mesmo.
- 1ª pessoa do plural (nós): nos.
Por exemplo:
Lavamo-nos no rio.
- 2ª pessoa do plural (vós): vos.
Por exemplo:
Vós vos beneficiastes com a esta conquista.
Por exemplo:
- 3ª pessoa do plural (eles, elas): se, si, consigo.
Por exemplo:
Eles se conheceram.
Elas deram a si um dia de folga.
Pronomes de Tratamento
Vossa Alteza
   V. A.
  príncipes, duques
Vossa Eminência
V. Ema.(s)
cardeais
Vossa Reverendíssima
V. Revma.(s)
sacerdotes e bispos
Vossa Excelência
V. Ex.ª (s)
altas autoridades e oficiais-generais
Vossa Magnificência
V. Mag.ª (s)
reitores de universidades
Vossa Majestade
V. M.
reis e rainhas
Vossa Majestade Imperial
V. M. I.
Imperadores
Vossa Santidade
V. S.
Papa
Vossa Senhoria
V. S.ª (s)
tratamento cerimonioso
Vossa Onipotência
V. O.
Deus

Pronomes Possessivos
São palavras que, ao indicarem a pessoa gramatical (possuidor), acrescentam a ela a ideia de posse de algo (coisa possuída).
Por exemplo: Este caderno é meu. (meu = possuidor: 1ª pessoa do singular)
Observe o quadro:
NÚMERO
PESSOA
PRONOME
singular
primeira
meu(s), minha(s)
singular
segunda
teu(s), tua(s)
singular
terceira
seu(s), sua(s)
plural
primeira
nosso(s), nossa(s)
plural
segunda
vosso(s), vossa(s)
plural
terceira
seu(s), sua(s)
Pronomes Demonstrativos
 Os pronomes demonstrativos são utilizados para explicitar a posição de uma certa palavra em relação a outras ou ao contexto. Essa relação pode ocorrer em termos de espaço, tempo ou discurso.
No espaço: Compro este carro (aqui). O pronome este indica que o carro está perto da pessoa que fala.
Compro esse carro (aí). O pronome esse indica que o carro está perto da pessoa com quem falo, ou afastado da pessoa que fala.
Compro aquele carro (lá). O pronome aquele diz que o carro está afastado da pessoa que fala e daquela com quem falo.
PRONOMES INDEFINIDOS
Os pronomes indefinidos podem ser divididos em variáveis e invariáveis. Observe o quadro:
Variáveis
Invariáveis
Singular
Plural
Masculino
Feminino
Masculino
Feminino
algum
nenhum
todo
muito
pouco
vário
tanto
outro
quanto
alguma
nenhuma
toda
muita
pouca
vária
tanta
outra
quanta
alguns
nenhuns
todos
muitos
poucos
vários
tantos
outros
quantos
algumas
nenhumas
todas
muitas
poucas
várias
tantas
outras
quantas
alguém
ninguém
outrem
tudo
nada
algo
cada
qualquer
          quaisquer
VERBO – palavras que expressam ações ou estados se encontram nesta classe gramatical.
Exemplo: fazer, ser, andar, partir, impor, etc.

ADVÉRBIO – palavras que se associam a verbos, adjetivos ou outros advérbios, modificando-os.
Exemplo: não, muito, constantemente, sempre, etc.
Por exemplo: As providências tomadas foram infrutíferas, lamentavelmente.
Quando modifica um verbo, o advérbio pode acrescentar várias ideias, tais como:
Tempo: Ela chegou tarde.
Lugar: Ele mora aqui.
Modo: Eles agiram mal.
Negação: Ela não saiu de casa.
Dúvida: Talvez ele volte.

NUMERAL – como o nome diz, expressam quantidades, frações, múltiplos, ordem.
Exemplo: primeiro, vinte, metade, triplo, etc.
Classificação dos Numerais
Cardinais: indicam contagem, medida. É o número básico. Por exemplo: um, dois, cem mil, etc.
Ordinais: indicam a ordem ou lugar do ser numa série dada. Por exemplo: primeiro, segundo, centésimo, etc.
Fracionários: indicam parte de um inteiro, ou seja, a divisão dos seres. Por exemplo: meio, terço, dois quintos, etc.
Multiplicativos: expressam ideia de multiplicação dos seres, indicando quantas vezes a quantidade foi aumentada. Por exemplo: dobro, triplo, quíntuplo, etc.
PREPOSIÇÃO – Servem para ligar uma palavra à outra, estabelecendo relações entre elas.
Exemplo: em, de, para, por, etc.
As palavras da Língua Portuguesa que atuam exclusivamente como preposição são chamadas preposições essenciais. São elas:
  a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, per, perante, por, sem, sob, sobre, trás

CONJUNÇÃO – São palavras que ligam orações, estabelecendo entre elas relações de coordenação ou subordinação.
Exemplo: porém, e, contudo, portanto, mas, que, etc.
Conjunções Coordenativas
São aquelas que ligam orações de sentido completo e independente ou termos da oração que têm a mesma função gramatical. Subdividem-se em:
1) Aditivas: ligam orações ou palavras, expressando ideia de acrescentamento ou adição. São elas: e, nem (= e não), não só... mas também, não só...como também, bem como, não só...mas ainda .
Por exemplo: A sua pesquisa é clara e objetiva.Ela não só dirigiu a pesquisa como também escreveu o relatório.
2) Adversativas: ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas:mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.
Por exemplo:Tentei chegar mais cedo, porém não consegui.
3) Alternativas: ligam orações ou palavras, expressando ideia de alternância ou escolha, indicando fatos que se realizam separadamente. São elas: ou, ou...ou, ora, já...já, quer...quer, seja...seja, talvez...talvez.
Por exemplo:Ou escolho agora, ou fico sem presente de aniversário.
4) Conclusivas: ligam a oração anterior a uma oração que expressa ideia de conclusão ou consequência. São elas: logo, pois (depois do verbo), portanto, por conseguinte, por isso, assim.
Por exemplo: Marta estava bem preparada para o teste, portanto não ficou nervosa.
5) Explicativas: ligam a oração anterior a uma oração que a explica, que justifica a ideia nela contida. São elas: que, porque, pois (antes do verbo), porquanto.
Por exemplo: Não demore, que o filme já vai começar.

INTERJEIÇÃO – Contesta-se que esta seja uma classe gramatical como as demais, pois algumas de suas palavras podem ter valor de uma frase. Mesmo assim, podemos definir as interjeições como palavras ou expressões que evocam emoções, estados de espírito.
Exemplo: Nossa! Ave Maria! Uau! Que pena! Oh!

Fonte:
DUARTE, Paulo Mosânio Teixeira. Classes e categorias em português. 2. ed. rev. E ampl. / Paulo Mosânio Teixeira Duarte e Maria Claudete Lima. – Fortaleza: Editora UFC, 2003. IN www.infoescola.com.br