terça-feira, 4 de agosto de 2015

Conteúdo Literatura e Produções Interativas- terceiro ano

Segunda Geração Modernista (1930/1945)
A Segunda Geração Modernista, também chamada de Geração de 1930, se consolidou em um período de tensões ideológicas em período de guerras. Acontecia a Segunda Guerra Mundial, e o Estado novo no Brasil – ditadura de Getúlio Vargas 1937-45. Nesta época, ditaduras foram surgindo e grandes transformações aconteceram na política brasileira.
O pessimismo estava presente em toda a sociedade, o que gerou uma inquietação que se refletiu nas expressões literárias. Na Geração de 1930, a literatura passou a ser mais voltada à realidade social brasileira, e sua prosa dividiu-se em três vertentes.

A prosa regionalista inspirou-se no regionalismo nordestino, mostrando problemas sociais decorrentes da crise, além da atividade açucareira e das correntes migratórias, enfatizando o descaso dos políticos.

Os representantes românticos desta fase, cultuavam a prosa urbana. Esta mostrava os conflitos sociais e a relação entre o homem e o meio, e o homem e a sociedade.

Já a prosa intimista representava uma inovação do período. Baseada em teorias freudianas, esta prosa mostrava mais os conflitos íntimos dos personagens, além de seu mundo interior.

Características
Como citado anteriormente, esta fase buscava refletir a realidade social e econômica brasileira. Os romances eram carregados de denúncias e mostravam as relações do “eu” com o restante do mundo. O regionalismo teve grande importância nesta fase, destacando a seca, a migração, os problemas do trabalhador rural e a miséria. Dentre as temáticas trabalhadas, entraram também os romances urbanos e psicológicos. Se comparado à era naturalista, o modernismo, em sua segunda fase, afastou-se do apego ao cientificismo.

Principais autores da PROSA
Rachel de Queiroz: “O Quinze e João Miguel”, “Caminho das Pedras”, “As três Marias”, “Dôra, Doralina” e “Memorial Moura”.
José Lins do Rego: “Menino de Engenho”, “Doidinho”, “Banguê”, “Usina” e “Fogo Morto”.
Graciliano Ramos: “Caetés”, “São Bernardo”, “Angústia”, “Vidas Secas”, “Insônia”, “Infância”, “Memórias do Cárcere” e “Viagem”.
Jorge Amado: “Cacau”, “Jubiabá”, “Capitães de Areia”, “Terras do Sem-Fim”, “São Jorge dos Ilhéus”, “Quincas Berro D´água”, “Os pastores da Noite”, “Dona Flor e seus dois maridos”, “Tenda dos Milagres”, “Teresa Batista cansada de guerra”, “Tieta do Agreste”, “Farda, fardão, camisola de dormir” e “A descoberta da América pelos Turcos”
Érico Veríssimo: “Clarissa”, “Música ao Longe”, “Um Lugar ao Sol”, “Olhai os Lírios do Campo”, “O resto é silêncio”, “O Tempo e o Vento” e “O Retrato”.
POESIA
A poesia da 2ª fase modernista percorreu um caminho de amadurecimento. No aspecto formal, o verso livre foi o melhor recurso para exprimir sensibilidade do novo tempo, se caracteriza como uma poesia de questionamento: da existência humana, do sentimento de “estar-no-mundo”, inquietação social, religiosa, filosófica e amorosa.
Na poesia

- Carlos Drummond de Andrade
- Murilo Mendes
- Jorge de Lima
- Cecília Meireles
- Vinícius de Morais.
TERCEIRO ANO – PROD INT
1) Domínio da norma padrão da língua portuguesa;
2) Compreensão da proposta de redação;
3) Seleção e organização das informações;
4) Demonstração de conhecimento da língua necessária para argumentação do texto
5) Elaboração de uma proposta de solução para os problemas abordados, respeitando os valores e considerando as diversidades socioculturais.
O Edital do Enem prevê sete situações em que a redação do participante pode ser zerada ou anulada. São elas:

1) Fuga total ao tema;
2) Não obediência à estrutura dissertativo-argumentativa;
3) Texto com até 7 linhas;
4) Impropérios, desenhos e outras formas propositais de anulação ou parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto;
5) Desrespeito aos direitos humanos;
6) Redação em branco, mesmo com texto em rascunho.
7) Cópia do texto motivador



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